31 de agosto de 2010

“Sem você, não dá!”

É difícil definir uma pessoa com uma única palavra,mas se tivesse que definir Perseu, usaria a palavra ''solitário''.Tinha 14 anos, olhos verdes, cabelos louros e apenas uma amiga.
Ângela era a garota mais deslumbrante que já havia visto em toda sua vida, tinha olhos azuis e um sorriso angelical, eram amigos a anos,Perseu sempre fora apaixonado por ela, mas jamais cogitou contar-lhe isso.
Mas o tempo passou, e seu amor cresceu de tal forma que se viu obrigado a
"abrir o jogo", mas antes foi consultar seu pai:
- O que?Estas louco moleque?Se tocar nesse assunto com ela, você vai pra um internato, eu o proíbo de falar com ela.
-Mas pai... -o retrucou.
-Sem mas, já pro quarto.
Sem poder falar com sua amada, Perseu se comunicava com ela por intermédio de um amigo, então pode contar-lhe tudo, e descobriu que a mesma correspondia seus sentimentos. Eles planejaram fugir em certa noite, mas tiveram seus planos atrapalhados por seu pai, que chamou o menino e confessou tudo, Ângela e Perseu, eram primos!
Na mesma semana Perseu foi mandado pra um internato Russo.
Lá sem poder se comunicar com seu amor, Perseu passou dias trancado em seu quarto, já não comia, nem dormia, quase nem piscava. Foi quando decidiu que acabaria com todo aquele sofrimento.
Na manhã seguinte, chegara-lhe o embrulho que lhe serviria de “salvação”.
Enrolada em um pano de cozinha estava àquela faca, recém-afiada, com que no fim do dia lhe findaria o sofrimento. Na hora e local marcados, lá estava Perseu, segurando uma faca e uma carta, redigida a sua família e Ângela.
Leu e releu a carta para ter certeza de que botara tudo o que era preciso, acrescentou este final “... meu coração simplesmente não tinha motivos para bater, adeus.”
Respirou fundo, observou a faca e, não teve duvidas do que iria fazer agora, cravou a faca em seu peito, atingindo exatamente o seu coração, o seu alvo principal, Perseu chorava de dor, começou a agonizar, já não respirava mais e, em instantes tudo cessou, junto com seu ultimo e fraco suspiro.
Algumas horas depois o corpo foi encontrado, e a carta foi enviada a família do garoto. Seu pai permaneceu de luto por anos, e Ângela, bom, ela cresceu, casou, teve filhos e netos, viveu feliz até os 83 anos, mas jamais esquecera de Perseu!
{sim, o nome Perseu, é o nome de um semi-deus da mitoloigia grega, mas gosto dele!}

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